Vou habitando cada tijolo
ou terracota
construindo os muros
e vivo o seu calor de barro
penetrando o tempo
dessa argila seca
pelo passar dos ocasos
conheço cada profecia de caos
e de fuga
conheço os templos dos deuses
feitos pelos homens
nesse pó ressequido
com o calor das maõs
encontro os dilemas
de ser gente
ou ser chão.
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